domingo, 22 de junho de 2008

BALADA

tarde romana
a preguiça descolora o azul
no céu cúmplice o sol já queima o tédio
inevitável no desenlace do poente

flores sensitivas
choram o dia
solfejando o tempo

nestas ruas o destino não oprime
o perfume suspira
o sono da noite desfalece o claro
oblíquo entre palácios
que serpenteia rosa à luz que bruxuleia


Roma, julho de 2004.

Nenhum comentário: