sábado, 21 de junho de 2008

TEVERE



TIBRE


é velha a idéia do passar das águas
ilusórias em rios renascem cada dia
sobre pedras
murmurando o mistério sinuoso

álamos afinam-se comigo
pesados sobre o Tibre
triste e pesaroso
ao só acaso
das águas oscilantes
que soantes como sinos
ecoam o fim do dia

descuidadamente antiga
Roma rouba o eco intermitente
do tempo na passagem deste rio


Roma, julho de 2004.

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