[um canto ao tempo]
entre o que foi e o nada
fala o tempo disperso
em sombras da razão imaginada
da intenção adormecida
em séculos de inteligência
morre e renasce o futuro
o momento a eternidade e o dia
sombras da perda e servidão
um direito em bustos arruinados
sob a rebelião do olvido
o perdido nexo destruído
colunas assexuadas
sombras de todos nós que humanizamos
sonhos calcinados
na relação entre o o que é
e o que passou
a porta aberta
na ironia de civilizar a morte da esperança
necrópole do tempo
entre a espada e a cruz
o destino profético levantino
celebrado em toques vespertinos
ao sopro do Scirocco venta o ocre fim do dia
atrás do tempo atrás
da civiltà ignorada
tudo terminado
sono seduzido pela luz.
sandálias e é tudo crueldade,
il male e l’impietà in cerchi distinti
il pianto gli errori l’ironie e le parole…[1]
Rafael de Urbino Bramante Bernini Borromini
Michelangelo o Caravaggio salve! o tenebrismo
tu escondes Roma o tormento
Roma, agosto de 2004.
[1] O mal e impiedade em círculos distintos: o pranto, os erros a ironia e as palavras…”
sábado, 21 de junho de 2008
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