SAUDADE
sombra que beija o tempo distante
no sonho que deu certo
talvez o amor valesse a busca
de futuro ignorado
talvez eu seja o filho ansioso
herdeiro do destino
abandonado no tempo sem feridas
talvez ausências reluzentes
na noite de meu dia
vivam a penumbra
do labirinto genético disperso
socialistas pobres anarquistas
irresponsavelmente
il rimembrar. Che fummo?
Gente di sudato sogno[1]
a exportar colheita em terra prometida
dispersando eternidade
Roma, julho de 2004.
[1] Leopardi in ”Coro dei morti” – “o recordar. O que fomos?” Gente “de suado sonho ”
domingo, 22 de junho de 2008
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