à noite sonhei com a desesperança
contradição entre o dia de alegria e a noite
funda de melancolia
sonhei que amanhecia
mas a manhã era um murmúrio de silêncio
dessa realidade ruidosa e louca
que importa perguntei
se o ruído rompe o silêncio
e tudo
apaga a consciência?
sonhei sonhar com a desesperança
como ausência
inexplicável vital intrusa vil
na noite em que recolhi meus pensamentos
não sei bem o que sonhei nem o esforço de recordar me apoia
ao descrever neste papel a dúvida
a inquietação
que esse ruído de existir me cria
Roma, 2 de abril de 2005.
domingo, 22 de junho de 2008
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